Encontrei-a
Posted in Isaac Barbosa, Poema, Poesia
Encontrei-a.
O amor escorria por seus dedos.
Espalhada em sua própria confusão
E eu, caridoso como quem distribui pão,
Resolvi resgatá-la de seus medos.
Deixei-a entrar.
“Repare, tudo está organizado”.
“Use meu exemplo como atadura”.
Então, eu quis largar minha armadura
E fazer promessas de amor, bem ao seu lado.
Deixou-me entrar,
Porém não poderia cumprir sequer uma promessa.
O que houve contigo, comigo se repete.
Minha organização se desorganizou depressa,
Mas jamais te varrerei para debaixo do carpete.
Prefiro espalhar-me em nossa própria confusão
Com o amor escorrendo m nossos dedos.
O amor escorria por seus dedos.
Espalhada em sua própria confusão
E eu, caridoso como quem distribui pão,
Resolvi resgatá-la de seus medos.
Deixei-a entrar.
“Repare, tudo está organizado”.
“Use meu exemplo como atadura”.
Então, eu quis largar minha armadura
E fazer promessas de amor, bem ao seu lado.
Deixou-me entrar,
Porém não poderia cumprir sequer uma promessa.
O que houve contigo, comigo se repete.
Minha organização se desorganizou depressa,
Mas jamais te varrerei para debaixo do carpete.
Prefiro espalhar-me em nossa própria confusão
Com o amor escorrendo m nossos dedos.